domingo, 11 de outubro de 2009
Saída para Recife II
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20:52
De saída para Recife
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domingo, 20 de setembro de 2009
Enquanto a Argentina não vem...
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00:07
domingo, 6 de setembro de 2009
Um novo rumo
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17:42
domingo, 9 de agosto de 2009
De Fortaleza a Mossoró
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01:20
sábado, 8 de agosto de 2009
Adios, Perú
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22:24
Nos despedindo de Lima II
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bem até que a tia da Kathy se virou e nos alertou para que nos abaixássemos. O ônibus passou por uns fios elétricos baixos demais e muita gente entrou em pânico, inclusive uma moça que preferiu se jogar no chão. A Kathy e eu estávamos tão entretidas na conversa que nos abaixamos sem criar caso. E só quando o ônibus parou e a guia subiu, apavorada, foi que percebemos que por pouco não tínhamos morrido todos eletrocutados. Mas que importava?! Era o fim da nossa viagem e tudo podia acontecer, inclusive nada! Quando chegamos ao final do passeio e descemos na Plaza Kennedy, a Kathy e eu trocamos email e ela queria que eu a acompanhasse em uma balada, mas lhe contei que era meu último dia em Lima e teria de acordar muito cedo para ir ao aeroporto. Nessa hora, as três me abraçaram e nos despedimos.
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Jessica יסכה
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21:33
Nos despedindo de Lima
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rmelhos e com assentos no teto. Primeiro, disse que não ia, que estava desanimada e praticamente sem soles. Mas eles acabaram me convencendo, depois de umas três ligações. Me pediram que os encontrasse na Starbucks em frente à Plaza Kennedy. Assim, fui tomar banho e me arrumar. Peguei um táxi e fui encontrá-los. Passamos um tempo na Starbucks e seguimos para a Plaza Kennedy, onde há uma feirinha de artesanato muito famosa, enquanto não chegava a hora de subir no bus. A hora chegou. Subimos e esperamos uma espécie de parada passar pela rua antes de darmos início ao tour. Encontramos uns brasileiros que tinham acabado de chegar a Lima. Nessa hora, meu coração doeu um pouquinho... Eles acabavam de chegar e eu ia embora no dia seguinte... Porém, era hora de aproveitar... Esse passeio dava direito a entrada no Circuito Mágico del Agua e um lanche no Sheraton Lima, além de conhecer a parte boa da cidade. Não tenho como reduzir a palavras t
oda aquela belíssima arquitetura presente em Lima. Não dá para descrever a influência italiana, francesa e o próprio trabalho dos peruanos na construção de palácios tão bonitos... Quando chegamos ao Circuito Mágico del Agua, tive de arranjar um par. Então, como a Danielle sempre dizia, eu não pude deixar de interagir! Fiz amizade com umas peruanas. E o melhor de tudo isso é que uma delas era advogada e casada com um magistrado do Tribunal Constitucional de lá, dessa forma, pude conversar sobre Direito com ela. Eram três, a advogada, uma irmã dela e a filha, chamada Kathy, estudante de Administração Hoteleira. Acabei fazendo o passeio do Circuito Mágico com elas, conversando sobre o Brasil e convidando-as para conhecer nossas praias. Enquanto conversávamos, conheci as fontes mais lindas que já vi na vida... Muitos tipos e com iluminações variadas... A mais engraçada de todas foi a do labirinto. Você tinha de chegar ao cerne sem se molhar e sem pular o caminho. O ruim é que constantemente você era surpreendido por um jato de água. A Danielle e o David foram. Eu fiquei do lado de fora, morrendo de rir com as minhas novas amigas...
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19:33
quinta-feira, 30 de julho de 2009
Chegando a Lima
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ue o motorista pudesse ter dado alguma propina. E talvez tenha sido a solução. Tudo isso nos fazia imaginar como estaria em Lima. A melhor parte da viagem foi ver o Pacífico... Como eu esperei por aquele momento! Ao chegarmos a Lima, entendemos de vez que, no Peru, os ônibus parecem partir de suas garagens e não de terminais coletivos. Pegamos nossa bagagem e um táxi, cujo motorista prontamente nos indicou um hotel no bairro Lince/Santa Beatriz chamado Villa Roma. Gostei do local e das recepcionistas. Ainda tinha um pc lá, não tão bom, mas à disposição para quem quisesse usar a internet. Tv a cabo, boiler, cama bem confortável... Muito bonzinho. Depois de tomar um banho decente no hotel, era hora de conhecermos um pouco mais de Lima e, com sorte, encontrar um bom restaurante de comida brasileira. Para a nossa alegria, encontramos o Media Naranja - Brasileiro, um restaurante que até cachaça tinha. Cada um pediu um famoso PF. Acho que foi a carne mais saborosa que comi na viagem inteira. Sou sincera a dizer que não precisei me esforçar para comê-la, como nas outras ocasiões, à exceção do La Estancia, também. Feijão preto, o meu favorito... Salada! Arroz... Foi muito interessante a forma como nós ficamos felizes com aquela comida. Parecíamos uns bobos. Não comíamos feijão havia mais de vinte dias. O tempero... Era tudo tão familiar! Foi um jeito de perceber que, nem sempre, voltar para casa é tão ruim assim...
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18:40
sexta-feira, 24 de julho de 2009
A caminho de Lima - parte 1
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12:27
domingo, 19 de julho de 2009
Deixando Cusco
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21:47
sábado, 18 de julho de 2009
Voltando para Cusco
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cisou pagar por um visto especial lá, enquanto que lhe falei que não passei por isso e que a migração boliviana foi demasiadamente gentil conosco. Seu nome é Jessica Raynor, minha xará. Conversamos, ainda, sobre el paro, a bendita paralisação dos trabalhadores peruanos que estava nos tirando o sono. Trocamos email e nos despedimos na estação de Ollantaytambo. Ela já tinha uma van com o nome de "Lucy", esperando por ela e pelos amigos. Nós tínhamos de achar uma, o que foi bastante simples e fácil. Apenas chegamos ao final da estação e lá estavam várias vans, loucas para conseguir clientes para transportar até Cusco. Pegamos a que estava mais próxima de sair e tratamos logo de tomar um dramin, a Danielle e eu. Vomitamos muito da última vez que pegamos a tal estrada de Cusco para Ollantaytambo e como íamos voltar pelo mesmo caminho... Prometi a mim mesma que, dada a partida da van, só abriria os olhos quando chegasse a Cusco. E assim fiz. Quando a Danielle me perguntou se estava bem, respondi que sim, mas de olhos fechados. Só os abri quando a gente estava chegando à Plaza de Armas. Meu D-us, como eu agradeci por ter chegado sem vomitar! Ainda mais que eu estava no fundo da van! Descemos e o frio estava de matar congelado. Foi o dia em que senti mais frio no Peru. Estava quase como La Paz! Pegamos um táxi para o Carlos V e a Danielle e o David subiram logo. Eu fiquei conversando com os caras da recepção, atrás de saber se havia alguma pizzaria por perto e que fizesse entrega em domicílio. Até que meu corpo é resistente pra frio, mas naquele dia, o cansaço ajudou e eu não aguentei mais sair do hotel. Passados uns minutos, o David desceu e disse que ia ao McDonalds. Falei que tinha resolvido pedir uma pizza e ele foi lá. Fui pro quarto e tirei as botas. Alívio... Nunca achei um aquecedor tão necessário. Em pouco tempo, o rapaz da pizza bateu na porta e o coitado estava muito ofegante. Andar à noite, em Cusco e em La Paz, tem o condão de deixar uma pessoa facilmente sem ar. Decidi comer antes do banho, devido à fome grande. Depois, fui tomar um banho bem quentinho e assistir a tv. Não deixava de passar pela minha cabeça que a minha viagem estava acabando... Melhor dormir que pensar.
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Jessica יסכה
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21:51
domingo, 12 de julho de 2009
Continuação de MP (05/07)
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mo a altura dos degraus. Tinha hora que só sendo rebocada pelo David para subir... E o pessoal da terceira idade numa boa... Eles passaram de nós e a gente só poderia dizer para eles: "um dia, chegaremos lá!". Chegamos e fomos entregar o nosso ticket para ser carimbado. A lanchonete e o restaurante de lá exploram os turistas. 8 soles por um sorvete que não valia 4... A prova é tanta que muita gente leva comida pra lá. A gente nem lembrou disso. Tinha um pessoal sentado atrás de nós que levou pães e patê, e só devem ter comprado refrigerante. Nós almoçamos num restaurante lindo em Aguas Calientes mesmo, vendo a água de um riacho correr. O David que não quis comer, estava sem apetite. Terminado o almoço, era hora de gastarmos um tempo nas feirinhas antes de subirmos e descermos para a estação de trem...
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Jessica יסכה
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02:08
Começando a desbravar Machu Picchu
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plosivas isso tende a acontecer. Fui subindo bem atrás dos dois, sem querer conversa. Os degraus são muitos e grandes, fazendo com que sejam necessários vários intervalos na caminhada, até pelo fato de poder observar as ruínas ao redor. O importante é fazer tudo no ritmo próprio. E assim fomos... Teve uma hora em que o David quis subir numas partes a leste e a Danielle não se animou, nem poderia. Daí, eu também não queria subir e acabei ficando de olho nela, meio que de longe, para ver se ela não se sentia mal nem aprontava nada, mesmo estando sem querer falar com ela. A essa altura, a sede já estava de matar. Tínhamos esquecido de comprar água e foi até bom, para evitar que esquecêssemos garrafas PET lá. Fiquei tentando fazer umas fotos sem muito ânimo, até que resolvi acabar com o "bloqueio continental" e aceitar as desculpas indiretas dela, que consistiam em tentativas tímidas de manter um diálogo comigo. Depois me juntei a ela e tudo voltou ao normal. A sede e o sol estavam fortes. Como eu adoro interagir com gringos, fui perguntar a um anglo se ele tinha uma outra garrafa de água que pudesse me vender. Ele disse que não mas que podia me dar um pouco de água. Eu bebi, claro. A Danielle me chamou de cara de pau e a gente riu à beça da situação. Quando o David voltou, tínhamos descido uma parte e estávamos olhando umas lhamas que estavam abaixo de nós. Alguns turistas pensam que os animais são como modelos pagos para sorrir para câmeras, 24h. Uma garota que me pareceu argentina, levou uma cuspida de uma lhama de tanto que encheu o saco do pobre animal, na tentativa de obter inúmeras fotos. Achei pouco, francamente...
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Jessica יסכה
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00:26
segunda-feira, 6 de julho de 2009
Chegando a Aguas Calientes
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deixei de cochilar quando eu ia caindo pra frente do banco. Depois do almoço, o sono é de matar aonde quer que você esteja... A minha siesta no banco de pedra não deu muito certo. Fiquei feliz quando o guarda anunciou que a gente já podia ir pra sala de embarque. Tudo bem diferente do trem da morte... Contudo, fico feliz de ter a Ferroviaria Oriental no meu currículo. Como eu já havia comentado, o trem era puro luxo, para os padrões da América do Sul. A música instrumental do trem fazia com que a paisagem parecesse um videoclipe. Não dava vontade nem de se mexer... Apenas ficar observando... A estação de Aguas Calientes é bastante interessante. Ela foi construída ao lado de uma galeria que se une a vários hostels. A pior parte foi a subida. Quase ganhou das ruas de La Paz. Subir com mochilas e malas é um suplício. Acho até que meus músculos e os do David já estão definidos e deixando a Madonna com inveja. Ex
agero! Porém, estamos mais "fortinhos", sim. Ganhamos muita resistência do Brasil pra cá. Que bom! Ficamos no hostel no qual tínhamos feito a reserva quando estávamos no Brasil, embora tivéssemos esquecido de efetivá-la. Sorte termos encontrado vagas. O La Cabaña é bem lá em cima e se você tiver certeza de que vai se hospedar nele e efetivar a reserva, enviarão comissários para ajudá-lo a subir com as malas até lá. O problema é que nós não estávamos certos de que queríamos mesmo ficar lá. Aí nao tivemos o serviço especial. Em suma: saímos, ladeira acima, com um palmo de língua do lado de fora, carregando nossas coisas até nos esparramarmos nas poltronas do saguão do hostel (La Cabaña). O pessoal do hostel nos serviu limonada e eu que não fui mais carregar malas... Deixei tudo com o Juan Carlos... que se virasse! Depois "desmaiamos" nas camas, no fim de um dia punk, no dizer da Danielle... Uns 15min e fomos tomar banho... Estávamos sujinhos, né? Meu lindo casaco preferido de lhama tava com um cheirinho de vômito... Desci e fui contratar o servico de lavanderia. Quase 3x mais caro que em Cusco. Mas eu ia fazer o quê? Era do meu casaquinho de lhama que se tratava... Beleza, recebi em duas horas e cheiroso! Eu tava muito cansada... Não tinha energia para andar por Aguas Calientes. Fiquei pelo La Cabaña mesmo. Comi spaghetti, tomei uma Cusqueña (e nao gostei) e uma tortinha de chocolate. Aproveitei a internet de graça do hostel e dei sinal de vida a algumas pessoas... Quando o David e a Danielle chegaram, fomos dormir e nos preparar para conhecer a cidade perdida dos Incas no dia seguinte...
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Jessica יסכה
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13:07
Passeando por Cusco
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e um povo que deixou um legado tão bonito. E como eram fortes! Carregar aquelas pedras todas sem os aparatos que temos hoje só não me parece impossível porque vi quem conseguiu fazê-lo. Porém, pra mim, a melhor coisa do dia foi tirar umas fotos com alpacas e lhamas. Havia uma bebê lhama chamada Paulita. Muito fofa e branquinha. No começo, tive medo de abraçá-la porque lhamas são muito temperamentais. No entanto, ela foi tão amável que deu vontade de levar pra casa. A Paulita só queria saber de comer e ficar deitada... Parecia a Janine. Também aproveitamos para comprar nossas passagens de trem para Aguas Calientes, o local onde está situada Machu Picchu. O pessoal da Peru Rail, a empresa chilena que conseguiu a concessão de 30 anos, é bem mal educado. Detestei a atendente, além dos
preços. Quando chegamos lá, só conseguimos na categoria mais cara: Vistadome Valley. É certo que o trem é uma maravilha, com partes de vidro em cima que fazem jus ao nome. Além de serviço de bordo quase como o de avião. Com exceção de que eles só passam uma vez e não tem o botãozinho pra você chamar o comissário. Devo falar do trem no post seguinte.
Também fomos fazer a Danielle feliz, no McDonalds daqui. A Plaza de Armas de Cusco é muito linda, é quase um ponto de encontro de gente de tudo o que é nacionalidade. Ao redor dela ficam as melhores lojas e, igualmente, os mais impertinentes vendedores. O povo daqui vive, de verdade, apenas do turismo, justificando essa loucura que a gente encontra pelas ruas...
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Jessica יסכה
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12:13
sexta-feira, 3 de julho de 2009
Chegando a Cusco
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sso, nao íamos ficar. Confesso que fiquei possessa, embora ela estivesse certa no tocante à água, já que nao dá pra ficar sem água quente por aqui. Conseguimos um hostel excelente. Nao só com água quente como com aquecedor e tv a cabo. Ganhou até do Hostal Elisa, em Cochabamba. Hostal Carlos V. Tava todo mundo estressado ontem. Tudo culpa da Aerosur filha da puta! Além disso, o povo de Cusco fica no meio da rua te abordando pra você contratar os serviços deles ou entrar no restaurante e comer. Eles são demasiadamente impertinentes. Essa técnica só afasta os clientes, uma vez que, por experiência própria, não escolhemos os serviços de quem nos encheu o saco. Enfim, jantamos num restaurante cujo dono é muito simpático e tinha um grupo de música local muito animado. Até cantei "Bésame mucho" com um dos cantores. Na verdade, todos cantavam. Isso atenuou os ânimos
. Chegando ao hostel, comi uns pedaços do Toblerone gigante que comprei no aeroporto de La Paz e fiquei assistindo a um canal da Televisa, do México, vendo aqueles dramalhões que me fizeram aprender espanhol. Foi como na propaganda antiga do Toblerone: "hoje eu mereço um". Alguma coisa desse tipo...
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Jessica יסכה
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15:07
segunda-feira, 29 de junho de 2009
Deixando saudades...
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ficou na Coca-cola, devido ao fato de precisar acordar cedo no dia seguinte e pegar um voo pro Peru. Comemos uns sanduíches bem interessantes, com direito a abacate. A música era cubana mesmo e como a Martha já tinha passado por Cuba, ajudou a escolher o repertório da noite. Fomos umas 7:30pm e devemos ter voltado umas 11:30pm. Subir as incontáveis ladeiras de La Paz depois de 2 mojitos foi meio complicado... Ainda mais considerando que não estou nada em forma e a altitude acaba com a gente. Ela me deixou no La Blanquita e voltou pro Maya Inn. Agora ela está em Lima. O David e a Danielle saíram para comer uma pizza e quando chegaram disseram que eu perdi a parada gay de La Paz. A Av. 16 de julio tava toda enfeitada para o Miss Gay. Por isso que da última vez que fui ao Hard Rock vi uns travestis lindíssimos. Mas é isso aí... Nada não. Ontem viemos a Copacabana, uma espécie de praia às margens do lago Titikaka. Aqui tá frio de nao deixar La Paz com inveja. Estamos no hotel que a Martha recomendou, Mirador, em frente ao lago. Pegamos o microbus para cá no cemitério de La Paz. Pense num local animado! Música alta, o povo bebendo e comendo, peg
ando vans e ônibus... O que menos parece é um cemitério. Acho que gastamos umas 3h até aqui. Subindo, subindo, subindo... e descendo. Enfim, Copacabana. Hoje passamos umas 5h navegando pelo Titikaka. Fomos até a Isla del Sol. Poxa, o Titikaka é lindo demais. De cima, você pensa que ele é bem azul. Mas de perto, ele parece verdão... falo mais do passeio depois... cansada.
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Jessica יסכה
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20:47
sábado, 27 de junho de 2009
Mudanças no roteiro
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a foi com a gente almoçar. Foi e
ntão que combinamos de levá-la ao Hard Rock daqui, uma vez que ela estava viajando sozinha e odiando La Paz. Depois do almoço fomos cancelar o passeio ao Salar e tentar comprar umas passagens de avião La Paz-Cusco(Peru) porque os camponeses fecharam as rodovias e a ferrovia, talvez, reivindicando reforma agrária, e nao podíamos esperar a boa vontade deles nem das autoridades, com o risco de nao chegarmos a tempo a Lima-Peru, de onde voltaremos para o Brasil. O pessoal da Aerosur é muito diferente do da Bolivia
na de Aviación. Eles são muito imprestáveis. Perguntei se grávida não tinha prioridade e disse que a Danielle estava grávida. Daí, o rapaz respondeu que sim mas simplesmente deixou passar 3 pessoas na frente dela! E só de mal nós espirramos um monte de vezes lá para pensarem que estávamos com a gripa porcina. Como sempre, tinha gente de máscara e ver a cara de medo deles não tem preço. Enfim, passagens compradas. À noite, a Danielle e o David estavam exaustos para sair. Só que eu nao ia deixar uma compatriota na mão, né? Me arrumei (casaquinho de lhama) e fui buscar a Martha no Maya Inn e de lá fomos ao Hard Rock. Eram, no máximo, 8:30pm quando chegamos lá. Eu bebi Corona (cerveja mexicana) com limão e ela, vinho tinto. Comemos pizza e a pipoca anti-hipertenso gelada de lá. O engraçado é que fui perguntar ao Mick (apelido do Miguel, um host e garçom) se não ia ter popcorn ontem, daí a Martha me lembrou que eram palomitas. O Mick falou que palomitas só tinham na praça. A gente riu porque, de fato, na maioria dos países hispanos pipoca significa "palomita(s)", tendo, também, o significado de "pombinhos(as)". Mas na Bolívia, segundo o Mick, pipoca era "pipoca" mesmo, do jeitinho que escrevemos com uma leve diferença na pronúncia. Divergência resolvida, embora a Martha tenha tentado convencê-lo de que eram palomitas e ponto. Hoje, estamos light. O desjejum foi no café do Naira Hostel. Muito bom mesmo... Já tínhamos comido lá outra vez. Na primeira, comi um bolo de chocolate e creme enorme com uma xícara do mais puro chá de coca. Hoje fui de café Americano, assim como a Danielle. O David quis o Continental. Depois, um passeio pela mesma rua, Calle Sagárnaga, cheia de artesanatos. Não tem como passar pela Sagárnaga e não comprar nada. Tem sido assim todos os dias! É a mesma rua do Maya Inn mas a Martha foi a Coroico, fazer um passeio na estrada mais perigosa do mundo. Para a noite, sem planos até agora...
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Jessica יסכה
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14:37
quinta-feira, 25 de junho de 2009
Em La Paz
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de matar. Ainda mais, tinha uma música daquelas andinas mas bem melancólica, digna de velório. Então, meu sistema medroso começou a me fazer suar frio nas mãos. Eram os "sinais", disseram o David e a Danielle. "Essa musica aí é para você ir se despedindo do seu corpo e entrar em contato com o seu mentor". É foda ter medo de avião. Com um pedaço, nos vem o piloto falando que podíamos sentar em qualquer lugar porque o sistema de numeração de poltronas estava com erro. Pronto, outro sinal! Uma garotinha que não parava de me olhar! Mais um sinal, segundo o David e a Danielle. Uma ambulância na pista. Eu morrendo de medo. Avião menor sempre balança mais e meus dois companheiros me animaram dizendo que esse balançado era sinal de que nao íamos conseguir passar pela montanha mai
s próxima. Mas que nada! Deu tudo certo. Ver aquelas cadeias montanhosas, algumas com neve, foi muito bacana. Meia hora bastante aproveitada. Quando pousamos, a Danielle sentiu um impacto grande pela altitude (aprox. 3650m acima do nível do mar). O David ficou praticamente normal e ainda conseguiu carregar um m
onte de peso! Eu senti um pouco. Fiquei ofegante só em descer do avião e ir ate o saguão do aeroporto. Depois, carregando a mochila eu senti como se estivessem colocando pedras de gelo dentro do pulmão, além do já citado cansaço. Após nos instalarmos no Loki Hostel, descobrimos que o mesmo tinha nada mais nada menos que um IRISH PUB! OMFG! Era tudo o que o David e eu queríamos. A Danielle tomou uma sopa. O David e eu tomamos duas cervejas e ainda comi um omelete veggie. A Bock (cerveja daqui) e o omelete foram a minha desgraça. Passei a madrugada vomitando e com diarréia. Sorte que a Danielle tinha trazido uns lactobacilos vivos em cápsulas... Pela manhã, rodamos por La Paz. Frio horrível. Eu tava mal, meu corpo tava fragilizado e o soroche me pegou. Muito cansaço, dor de cabeca... Apelei pro remedinho Sorojchi (nome original do soroche) Pills. Passei a tarde no hotel, dormindo. Os dois
foram procurar uma agência de viagem para fazermos uns passeios que, oportunamente, postarei aqui. Mas talvez, a pérola do dia tenha sido uma mulher comendo dentro de um PENICO. Sim, um penico! Questao cultural... Hard Rock Café. Para mim, pizza e suco de laranja, hoje. Nada de cerveza. Comecei escrevendo este post num cyber mas eles precisaram fechar e, com sorte, os viciados do Loki deixaram um pc livre pra mim. Acho que já vou me deitar... Amanhã o dia vai ser... FRIO, com certeza.
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Jessica יסכה
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23:11
quarta-feira, 24 de junho de 2009
De Santa Cruz a Cochabamba
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o referido Ikirau. Só tive uma coisa a reclamar: quando perguntei como era o sorvete que levava o nome da casa, a moça só di
sse que Ikirau era o nome de lá. Que grande explicação! Mas valeu, o sundae de lá era divino. O nome era só "sundae" mesmo. Ontem, dia 23, día de San Juan, no Ikirau, teve um show de salsa. No entanto, nós já tínhamos de ir para Cochabamba. Depois do sorvete, fomos dormir um pouco no hotel, já fazia uns dias que nao dormíamos na horizontal. Dormimos feito pedra, até umas 7:00pm. Daí nos arrumamos rapidamente (esse advérbio não vale para mim) e comemos num fast food chamado Dumbo. Comer com pressa é ruim, mas tínhamos de estar no Terminal de Santa Cruz no máximo às 08:15pm, para pegar o ônibus para Cochabamba às 8:30pm (dia 22). Ô viagem infernal! A maior parte do caminho de Santa Cruz para Cochabamba fazia um calor dos diabos, e os bolivianos com roupa de frio antes da hora! Tinha um homem, quando o ônibus ainda estava parado, cantando música gospel, como disse a Danielle: avisando que o inferno vinha pela frente. Hahahaha... Meu lugar era na janela, mas como eu tava com a minha
mochila cargueira do meu lado, ficava difícil o local. Então, pedi para trocar com um boliviano, ele aceitou. Eu pedia para ele abrir a janela, daí ele só abria por uns dois minutos e fechava, logo, minha falta de ar recomeçava Até que eu decidi que era melhor largar o diabo da mochila no corredor do ônibus e "retrocar" de lugar. Beleza... Janela aberta, sem falta de ar... Quando eu desci para ir ao banheiro, numa dessas paradas de beira
de estrada (o ônibus tinha banheiro, mas banheiro de ônibus é pior ainda, inclusive na Bolívia) o cara travou a minha janela! Quando voltei, somente com muita boa vontade e força do David foi que consegui voltar a respirar normalmente. A Danielle também sentiu falta d
e ar. Poxa, apenas veio fazer frio quando estávamos em Cbba (Cochabamba)! Dia 23, Cochabamba, muito frio até agora. Até que eu tava aguentando numa boa, nada de soroche... A falta de ar foi por causa do calor mesmo. Depois de 2 graus à noite, acordei resfriada. Meu cachecol também está servindo de máscara. Além de eu parecer um urso, pareço um membro do PCC, com um gorro-máscara (balaclava) improvisado de cachecol. Ontem comemos num restaurante muito bom também, chamado La Estancia, num boulevard de nome La Recoleta. Nesse boulevard tinha um local parecido com um cabaré. A gente entrou mas como não tinha ninguém, saímos e fomos comer no La Estancia, além de tomar umas Taquiña (cerveja daqui mesmo e até boa). O local tinha calefação, foi um alívio... Mas os 2 graus e a falta de calefação no hostal acabaram comigo. Já, já, me recupero. Vou comprar mais vitamina C, apesar da quantidade de suco de laranja que tenho tomado. Em Santa Cruz, ficamos num hotel meio chato, chamado Panamá, agora estamos no Hostal Elisa (lindo, lindo). Apesar da temperatura, adorei Cochabamba e espero voltar aqui. Já deixamos nossas coisas prontas no hostal, vamos voltar mais tarde apenas para pegá-las e ir ao aeroporto daqui, o Jorge Wilstermann. Decidimos nos dar um descanso e evitar 8h daqui até La Paz. Compramos passagens de avião para lá, pela BoA (Boliviana de Aviación), para as 05:00pm mais ou menos. Meia hora de voo. Meu pânico de avião foi vencido pelo meu cansaço. Acho que, por agora, é só. Devo me lembrar de mais resenhas depois, daí irei corrigindo as acentuações e colocando coisas que vou lembrando. As fotos, creio que somente vou colocá-las no Brasil. Nos vemos em La Paz!
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Jessica יסכה
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terça-feira, 23 de junho de 2009
El Tren de la Muerte
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urante a viagem foram tocadas três vezes a música ME ENCANTAS de Pedro Fernández. Então ela me disse que à noite seria exibido um filme. Nossa! E que filme! Anaconda! Por amor de Dios! Um trem cheio de crianças vendo um filme monstruoso em todos os sentidos. Coloquei meus fones no ouvido e tentei me imaginar na barraca ENFERMEIROS DE PLANTÃO, no Mossoró Cidade Junina, bebendo aquela cerveja. A verdade é que a viagem inteira foi um exercício de controle mental e físico, porque por 17h eu consegui não utilizar o banheiro. Primeiro, pela falta de higiene, segundo, porque o trem balançava tanto que era capaz de eu sair de lá banhada de mijo alheio. Comer... Eu só comi os biscoitos que a gente tinha trazido do Brasil. Nada de majadito, nada de limonada fría, nada de pollo... Aliás, apenas a Danielle que teve a suprema coragem de comer um fra
ngo à milanesa banhado de óleo com arroz e salada, no vagão do restaurante. Poxa, eu me senti numa musica do Matanza naquele trem do caralho. Também fiz amizade com uma boliviana que é casada com um sírio mas viveram no Brasil até então. Ela me disse que os caras da bilheteria dizem que não tem mais passagem para, nas paradas, empurrarem gente clandestinamente e ficarem com o dinheiro, uma vez que o caixa já foi fechado. Uma das piores cenas do trem foi uma menina sendo puxada pela cabeça às pressas, para subir, mostrando que aquela parada não correspondia a uma plataforma, corroborando a tese da fraude. A gente viu isso depois que saímos do vagão restaurante. É bastante arriscado passar de um vagão pra outro. Você tem a impressão de que o trem vai descarrilar a qualquer minuto. Para se ter uma ideia da putaria, os filhos da moça com quem conversei primeiro, faziam xixi em saquinhos que ela amarrava e guardava. O David e a Danielle ainda usaram o banheiro. Eu usei a meditação. Hehehehe... 17h sem banheiro! Um troféu para mim! Ainda morro de rir com a Danielle imitando o guri vendendo "limonada fría". E eu fui tirar uma onda lá atrás (porque ficamos meio longe no vagão), imitando uma mulher que vendia laranja, aí eu comecei: "hay naranja..." quando a Danielle me disse que ela estava atrás de mim... Hehehehe... Foi muita resenha... Porém, contudo, todavia, AMO MUITO TUDO ISSO...A PIOR RESENHA DO TREM, em homenagem a Danielle: um cara, parecido com o Maradona quando tinha os cabelos grandes, assoou o nariz daquele jeito e usou o mesmo lenço pra limpar o rosto! Teve gente que quase morreu quando viu... Hahahaha...
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Jessica יסכה
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11:59



















