No dia 08/07, exatamente um mês atrás, acordei bastante depressiva e já era hora do almoço. Desci e comi no pequeno restaurante do hotel mesmo. Pedi um spaghetti e fiquei assustada com a quantidade que veio. Era demais até para quem estivesse com apetite. A Danielle e o David tinham saído para comer. Na volta, eles disseram que tinham batido muito na porta e eu não tinha ouvido. Dormi com os plugs de ouvido e com o rosto todo coberto, por isso não ouvi nada. Ou talvez, meu sono estivesse realmente muito pesado, e isso é raro. Minha tristeza era voltar para casa... Deixar aquela minha liberdade e independência e voltar para as rédeas da minha família conservadora. Sabe que nesse dia eu nem lembrei de feijão?! Independência e liberdade certamente eram o alimento de que minha alma precisava. Depois voltei para o quarto. Daí, o David e a Danielle, que tinham saído de novo, começaram a me ligar. "Llamada del Sr. David". Me chamaram para ir até a Plaza Kennedy, em Miraflores, para fazermos um tour num daqueles ônibus vermelhos e com assentos no teto. Primeiro, disse que não ia, que estava desanimada e praticamente sem soles. Mas eles acabaram me convencendo, depois de umas três ligações. Me pediram que os encontrasse na Starbucks em frente à Plaza Kennedy. Assim, fui tomar banho e me arrumar. Peguei um táxi e fui encontrá-los. Passamos um tempo na Starbucks e seguimos para a Plaza Kennedy, onde há uma feirinha de artesanato muito famosa, enquanto não chegava a hora de subir no bus. A hora chegou. Subimos e esperamos uma espécie de parada passar pela rua antes de darmos início ao tour. Encontramos uns brasileiros que tinham acabado de chegar a Lima. Nessa hora, meu coração doeu um pouquinho... Eles acabavam de chegar e eu ia embora no dia seguinte... Porém, era hora de aproveitar... Esse passeio dava direito a entrada no Circuito Mágico del Agua e um lanche no Sheraton Lima, além de conhecer a parte boa da cidade. Não tenho como reduzir a palavras toda aquela belíssima arquitetura presente em Lima. Não dá para descrever a influência italiana, francesa e o próprio trabalho dos peruanos na construção de palácios tão bonitos... Quando chegamos ao Circuito Mágico del Agua, tive de arranjar um par. Então, como a Danielle sempre dizia, eu não pude deixar de interagir! Fiz amizade com umas peruanas. E o melhor de tudo isso é que uma delas era advogada e casada com um magistrado do Tribunal Constitucional de lá, dessa forma, pude conversar sobre Direito com ela. Eram três, a advogada, uma irmã dela e a filha, chamada Kathy, estudante de Administração Hoteleira. Acabei fazendo o passeio do Circuito Mágico com elas, conversando sobre o Brasil e convidando-as para conhecer nossas praias. Enquanto conversávamos, conheci as fontes mais lindas que já vi na vida... Muitos tipos e com iluminações variadas... A mais engraçada de todas foi a do labirinto. Você tinha de chegar ao cerne sem se molhar e sem pular o caminho. O ruim é que constantemente você era surpreendido por um jato de água. A Danielle e o David foram. Eu fiquei do lado de fora, morrendo de rir com as minhas novas amigas...
sábado, 8 de agosto de 2009
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