quarta-feira, 28 de abril de 2010

Argentina - Cartões de Crédito para Uso no Exterior

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Li um texto bem engraçado de uma amiga minha, no qual ela citava a palavrinha "cartões". Foi aí que lembrei de comentar no nosso espaço a importância de checar se nossos fascinantes companheiros de plástico estão prontos para operações financeiras no exterior, ainda que a ordem seja dada desde o Brasil. Com isso, quero dizer que mesmo para compras através da internet, em sites estrangeiros, faz-se necessária a prévia habilitação se não houver algo que já disponha no contrato que o cartãoestá pronto para uso internacional. Não se deixem levar pelo rótulo International no anverso dos mesmos. Boa parte dos que trazem essa propaganda precisam ser habilitados pelo banco emissor antes que você possa, de fato, utilizá-los. Um bom exemplo disso são os cartões emitidos pelo Banco do Brasil. As duas formas que conheço para habilitar são: atendimento em sua agência ou através do caixa eletrônico. No mochilão passado, recorri à primeira alternativa e tive um constrangimento enorme na capital peruana, o que me fez demandar o banco citado. Desta vez, recorri ao caixa eletrônico e, a julgar pelo fato de que realizei as reservas no albergue, através da internet e tudo saiu bem, o cartão está mesmo apto. Oportuno recordar que alguns cartões já vem "prontos de fábrica", por terem um "perfil internacional" como o American Express, não tendo, portanto, a necessidade de habilitação para uso no exterior. Ainda, cumpre ressaltar que é preciso ter muita cautela no uso dos cartões, devido às taxas de conversão, além de checar se as faturas estão em dia e o limite disponível. Para esta viagem, levarei o Ourocard Universitário Visa e o American Express Gold Credit.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Argentina - Roaming Internacional - CLARO

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Mochilão passado, não levei celular. Primeiro, porque o David estava com o dele, para eventuais emergências e, segundo, porque não estava viajando sozinha e, sinceramente, não achei necessário. Mas, já que desta vez irei sozinha, penso que não escaparei de levar um. Minha primeira opção é o meu próprio aparelho com a operadora que costumo usar: a Claro. Para esse tipo de viagem, é quase que 100% recomendado que você tenha um plano pós-pago, pela segurança e comodidade inerentes. Para habilitar e utilizar o Roaming Internacional da Claro, você deve seguir os passos:

1

Ligar para *468 solicitando a ativação do Roaming Internacional, se for a 1ª vez que você usa seu celular no exterior.

2

Verificar se a freqüência do seu celular (GSM ou 3G) é compatível com a do país visitado.

3

Saber se a Claro oferece cobertura no país visitado. Se preferir, ligue *468

4

Caso seu aparelho tenha funcionalidades de sincronismo de e-mails (Blackberry) ou Claro POC/ Claro Direto (Push- to-talk), verifique como funciona a tarifação desses serviços no exterior, clicando aqui.

5

Caso seu aparelho trafegue dados GPRS/EDGE (envia/recebe fotos e e-mails, acessa a internet e faz downloads), verifique como funciona a tarifação desses serviços no exterior, clicando aqui.


Digite:

| + | Código do país | Código da cidade | Número desejado

Exemplo:

Ligando da França para o Rio de Janeiro, por exemplo, você vai digitar | + | 55 | 21 | Número desejado.


Observação:

Você também pode, no lugar da tecla | + | , digitar os números
| 00 | antes do número a ser discado. A tecla | + | pode ser ativada
pressionando por alguns segundos ou várias vezes a tecla | * |
ou o número | 0 |. Para mais informações, consulte o manual do seu celular.

Para fazer ligações no exterior, dentro do país visitado

Ligações locais (para a mesma cidade):

é só ligar para o número desejado.

Ligações para outra cidade (dentro do país visitado):

inclua o DDD da cidade antes do número.


Para acessar sua Secretária Claro no exterior

1

Ligue para o número: +55 11 9462-0100.

2

Depois, digite a sua senha. Caso você nunca tenha cadastrado a senha da sua Secretária, use a senha padrão 3636.

Obs.: Você só recebe recados na Secretária se o seu celular estiver desligado. Em áreas sem cobertura ou sinal, as ligações não são encaminhadas para a Secretária.


Para enviar Torpedos do exterior para celulares de qualquer operadora do Brasil

Escreva a mensagem e envie para | + | 55 | Código da cidade | Número desejado.


Para receber ligações ou Torpedos no exterior

Não precisa fazer nada. Basta estar em uma área coberta pelo Roaming da Claro.


Como contatar o Atendimento Claro do exterior

Do celular:

Ligue gratuitamente para | + | 55 | 11 | 9199-5555.
Dica: Para ativar a tecla | + | pressione por alguns segundos ou várias vezes a tecla | * | ou o número | 0 |.

De um telefone fixo:

Ligue a cobrar de um telefone fixo utilizando o serviço Brasil Direto Embratel. O número de acesso ao serviço Brasil Direto varia de acordo com o país visitado. Principais telefones - Argentina: 08005555500 | Estados Unidos: 18002831055 | França: 0800990055 | Itália: 800172211 | Reino Unido: 0800890055. Após ligar para o número de acesso, siga as instruções. Ao ser solicitado o número que receberá as ligações a cobrar, digite 11 91995555.

Caso não conste no site da Embratel o número do serviço Brasil Direto correspondente ao país visitado, solicite suporte da operadora fixa local para realização de chamadas a cobrar.

por email:

atendimentoroaminginternacional@claro.com.br

Observações importantes:



1

Quando for ligado, seu celular pode levar até 2 minutos para ter sinal.

2

Quando uma chamada for recebida em Roaming Internacional, além da cobrança feita pela operadora estrangeira, haverá também a cobrança da operadora brasileira de longa distância, pois é quem entrega a ligação para o cliente Claro, quando ele se encontra no exterior.

3

Em Roaming Internacional, o intervalo mínimo de cobrança é de 1 minuto (para voz) e 1 KB – kbyte (para dados). 1 MB (megabyte) corresponde a 1024 KB.

4

Nos casos de viagens marítimas, as tarifas serão diferenciadas já que a cobertura dos navios é normalmente via satélite. Algumas companhias aéreas internacionais oferecem o serviço de cobertura em Roaming Internacional. Para saber mais, consulte *468 antes de viajar.

5

O envio de torpedo do exterior para celulares do Brasil será cobrado de acordo com a quantidade de caracteres utilizados. Uma mensagem pode ter no máximo 150 caracteres, caso a mensagem supere 150 caracteres será considerado nova mensagem. Para saber mais sobre o envio de torpedo do exterior para celulares de outros países ligue *468 antes de viajar.

6

No exterior, o uso de dados é tarifado a R$ 36,00/MB, independente do destino do cliente e da tecnologia utilizada (GPRS ou 3G).

7

Caso seu aparelho tenha funcionalidade wi-fi, quando estiver fora da área coberta por este serviço, será cobrado o uso de dados avulso a R$ 36,00/MB (cobrança de 1KB em 1KB) ou da franquia do pacote contratado em Roaming Internacional. Para saber se você está dentro de uma área wi-fi, verifique se aparece o sinal de wi-fi no visor ou consulte o manual do seu aparelho. Caso o sinal não apareça no visor, você está sujeito à cobrança de dados em Roaming Internacional.

8

Todas as chamadas originadas em Roaming Internacional são tarifadas. Ligações originadas para números gratuitos (toll free) e ligações não completadas também são tarifadas. Essa tarifação ocorre porque as operadoras parceiras cobram, também, pela utilização da rede.

9

Chamadas originadas com cartões pré-pagos adquiridos no Brasil ou no exterior são tarifadas. O custo é sobre a chamada originada para a operadora do cartão.

10

Não é possível originar chamadas à cobrar em Roaming Internacional. Chamadas originadas via Brasil direto à cobrar serão tarifadas.

11

O prazo de cobrança dos serviços utilizados no exterior é de 150 dias.

Atenção!

As faturas de cobrança das chamadas recebidas normalmente não detalham
o número que originou as chamadas.

Uso do GPRS/EDGE/3G em Roaming International


No exterior, o uso de dados é tarifado a R$ 36,00/MB, independente do destino do cliente e da tecnologia utilizada (GPRS, EDGE ou 3G). A cobrança será realizada de 1 em 1 KB (kbyte).O uso do GPRS/EDGE/3G no exterior será cobrado de acordo com o serviço utilizado e volume trafegado.



Serviços utilizados
Acesso à Internet (navegação, downloads, uploads e vídeo streaming)
Envio e recebimento não automático de e-mails
Envio e recebimento de fotos e outros tipos de mensagem multimídia (MMS)
Sincronismo (atualização) automático de e-mail (Blackberry, ClaroCorp e Conta Particular de e-mail: POP3/IMAP4)*
Utilização do Claro Direto/ Claro POC (atualização da lista de contatos)
Utilização do Claro Direto/ Claro POC (conversação)


*Conta Particular de e-mail é uma facilidade que alguns aparelhos possuem
que possibilitam ao usuário configurar a sua conta de e-mail POP3/IMAP4
para acesso remoto em seu celular. Essa configuração depende da
compatibilidade do aparelho e seu acesso é realizado através de
GPRS/EDGE/3G.


Atenção! Alguns aparelhos, como o Blackberry, estão programados para acessar
os serviços acima em um intervalo pré-determinado. Caso você não queira ser tarifado por estes serviços em Roaming Internacional, é preciso desconfigurá-los
em seu aparelho. Para saber como desconfigurar os serviços, consulte o Atendimento de Roaming.




domingo, 18 de abril de 2010

Argentina - Onde assistir a jogos da Seleção Brasileira?

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Para ser bem franca, não tenho encontrado muita ajuda da parte dos argentinos quando submeto perguntas em foros. São mais brasileiros os que tem me ajudado e isso, é evidente, traz à tona aquela velha antipatia em relação aos "hermanos". Estou com um medo absurdo de ser mal recepcionada nesse solo estrangeiro e "pior": deixar de ver os jogos da seleção brasileira de futebol por medo de retaliações. Minha mãe, que me presentou com uma camisa oficial da seleção, já me disse pra ser bem prudente e meio que escondê-la por lá. Perguntei, outro dia, num foro, onde poderia assistir a jogos da seleção brasileira, em lugares como bares e cafés e uma das respostas de um argentino foi: "em casa, como todos os outros argentinos". Antes do fechamento deste post, me dirigi ao mesmo local e disse: "Pela cara do Maluco Beleza, ele só funciona à noite. Mais algum lugar, por favor? Enviarei um email para o MB, para ver se eles realmente estão pensando em exibir os jogos. E antes que comecem com firulas, minha intenção é de apenas assistir aos jogos do Brasil em paz, na Argentina. Logo, quem não quiser ajudar, também não venha atrapalhar. Um muito obrigada a quem ajuda". Realmente, fiquei chateada. Quando a gente não tem o que acrescentar, melhor é não se manifestar, concordam? Pelo menos, algumas pessoas me recomendaram esse tal de Maluco Beleza. Uns minutos depois, muito me surpreendeu a mesma criatura supracitada responder, novamente, dizendo: "O melhor lugar é em casa. Lá, você pode gritar, cantar, beber, xingar, comer ou mudar de canal... (se está perdendo pela Globo, mudo para a Bandeirantes), sem se preocupar se você está incomodando alguém. Ao menos, é assim que eu faço". Ou interpretei desarrazoadamente ou ele sentiu o batido e quis se retratar. Bom, deixa pra lá... Deve ser porque estou esperando dias melhores.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Argentina - Vacina contra H1N1 - Vacinada - O que o Ministério da Saúde brasileiro diz

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Em que pese toda a celeuma envolvendo o "tomar" ou não "tomar" a vacina, decidi por tomá-la. Minha amiga Danielle disse que não existiriam reações nenhuma, mas isso ela me disse após eu me queixar de "moleza". Ela disse ser apenas "efeito placebo". Mas ela é advogada, logo, sabe tanto de farmácia e bioquímica quanto eu, e sofre a influência de uma mídia que... Ah, deixa pra lá! O que importa é que o Ministério da Saúde, através da Secretaria de Vigilância Sanitária pronunciou-se devido aos boatos que foram espalhados Brasil afora. Você, leitor, teve a chance de ver o lado polêmico e, agora, vai ver o que os profissionais da saúde do Governo dizem sobre que o andam espalhando por aí. Valendo salientar que quem tiver de 20 a 29 anos já está na hora de tomar partido e escolher se vai se vacinar ou não. Aqui você encontrará o texto na íntegra:

Assunto: Esclarecimentos sobre a vacina contra Influenza H1N1


Em decorrência de boatos sobre a vacina contra Influenza H1N1 que circulam na internet, a Secretaria de Vigilância em Saúde preparou o questionário abaixo para esclarecer as dúvidas sobre a vacina e a estratégia nacional de enfrentamento da pandemia. Repasse o conteúdo ou o link deste documento sempre que você receber o material falacioso.

O mercúrio presente na vacina causa autismo em crianças?


Não. A concentração de mercúrio é de 25 microgramas por dose de 0,5ml e é usada para evitar crescimento de fungos ou bactérias, no caso de a vacina ser contaminada acidentalmente na hora da punção repetida no frasco multi-dose. Esse mesmo conservante é utilizado rotineiramente em outras vacinas, como na Tetravalente indicada contra Difteria, Tétano, Coqueluche, Meningite e na Tríplice Viral, vacina contra Caxumba, Rubéola e Sarampo.

O timerosal, conservante antiséptico presente na vacina, pode causar autismo em crianças com disfunção mitocondrial e em adultos com disfunção hematoencefálica.


Estudos realizados em todo o mundo demonstram que o timerosal, desde 1930, tem sido amplamente utilizado como conservante em uma série de produtos biológicos, incluindo muitas vacinas. O uso nas vacinas tem por finalidade evitar o crescimento de bactérias ou fungos (micróbios), quando esta é contaminada acidentalmente, como no caso de punção repetida no frasco multidose. A concentração do timerosal na qualidade de conservante é de 0.01%, contendo, aproximadamente, 25 microgramas de mercúrio por dose de 0,5 ml, condição que tem mostrado ser capaz de impedir o crescimento de micróbios. Vacinas com estes tipos de conservantes já são utilizadas desde 1930. Algumas delas são: DPT, Tetravalente, Febre Amarela, Dupla Viral, Triviral, etc.

Em 2004, o Instituto de Medicina dos Estados Unidos convocou um comitê de Revisão de Segurança em Imunização OIMs examinou a hipótese de que as vacinas, contendo timerosal estariam causalmente associadas ao autismo e comprovou que as provas disponíveis rejeitam a existência de nexo de causalidade entre vacinas contendo timerosal e autismo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) defendeu o conservante timerosal para o uso nas vacinas, baseando-se em estudos que concluíram não existir evidências de contaminação em crianças ou adultos expostos ao timerosal, e que as vacinas que contém essa substância não aumentam a quantidade de mercúrio no organismo, pois este é expelido rapidamente, não se acumulando em função de repetidas injeções.

Em face ao exposto, a CGPNI/DEVEP/SVS/MS reforça a conduta orientada por diferentes instituições de reconhecida credibilidade, as quais preconizam que, até o surgimento de novas evidências, a quantidade de timerosal contida nas vacinas não causa autismo ou qualquer outro problema para as pessoas vacinadas, não acarretando, portanto, efeitos danosos.

A vacina contém esqualeno, substância que afeta o sistema imunológico do indivíduo.

Os adjuvantes são substâncias que estimulam a resposta imunitária, permitindo reduzir a quantidade de material viral utilizado em cada dose e conferir proteção de longa duração. São produtos entre os quais se incluem certos sais de alumínio e emulsões (esqualeno e seus derivados) que são utilizados na composição de vacinas. E não causam danos ao ser humano.

A vacina contém células cancerígenas de animais que podem causar câncer em humanos.


Não. Isso é boato irresponsável.

Indústrias farmacêuticas receberam imunidade judicial quanto a ações ocasionadas por efeitos da vacina, como morte e invalidez.


Não temos essa informação. Vale registrar que o Ministério da Saúde, Agência Nac. de Vigilância Sanitária (Anvisa) e os laboratórios produtores detentores do registro são responsáveis por registrar, acompanhar e avaliar os casos de eventos adversos associados à vacinação. O sistema de vigilância de eventos adversos pós-vacinal do Ministério da Saúde possibilita a identificação precoce de problemas relacionados com as vacinas distribuídos ou pós-comercialização, com o objetivo de prevenir e minimizar os danos à saúde dos usuários.

Não há comprovação de que somente uma dose da vacina seja efetiva.


Errado. Estudos comprovam que a vacina é efetiva com uma dose única. As crianças entre 6 meses e menores de 2 anos devem tomar duas meias doses da vacina contra a Influenza H1N1, sendo que a segunda meia dose da vacina é aplicada 30 dias depois da primeira meia dose, para estarem protegidas do vírus da Influenza H1N1.

A gripe pandêmica foi uma criação da indústria financeira, uma vez que surgiu em plena crise mundial. Ela foi criada só para favorecer os laboratórios farmacêuticos, que vão ganhar mais dinheiro com a fabricação e venda de remédio e vacinas.


A situação epidemiológica da gripe no mundo e no país é monitorada de forma sistemática e real. O Brasil utiliza de Sistema de Vigilância Sentinela de Influenza desde 2000. Atualmente com 62 unidades de saúde responsáveis pela coleta de amostras e organização de dados epidemiológicos agregados por semana epidemiológica (proporção de casos suspeitos de síndrome gripal (SG) em relação ao total de atendimentos - % SG).


Este sistema possibilita também a identificação dos vírus respiratórios que circulam no país, das novas cepas, o que contribuiu incisivamente a identificação da situação epidemiológica da gripe sazonal e pandêmica, assim como a adequação da vacina contra
influenza utilizada anualmente e neste momento da operacionalização da vacinação contra a influenza pandêmica H1N1. O monitoramento por este sistema identificou em 2009, que desde o surgimento da pandemia, aproximadamente 70% dos vírus respiratórios que causavam síndrome gripal era o vírus influenza pandêmica (H1N1) 2009.

Em alguns países este percentual chegou até 100%. O simples surgimento de casos de gripe em varios países causado por um novo vírus, já caracteriza a pandemia.
Recomenda-se o seguinte endereço www.saude.gov.br eletrônico para acesso aos dados epidemiológicos referente à influenza no país.

A gripe é uma paranóia difundida pela mídia e financiada pelos laboratórios.


Respondido no item anterior

A gripe Influenza H1N1 foi criada em laboratório como o objetivo de gerar um genocídio.


Em 24 de abril de 2009, sexta-feira, a Organização Mundial da Saúde (OMS) notificou aos países membros a ocorrência de casos humanos de influenza para um novo subtipo, à época denominado de A(H1N1) que vinham ocorrendo, a partir de 15 de março, no México e nos
Estados Unidos da América (EUA).

No dia 29 de abril de 2009, após a realização da terceira reunião do Comitê de Emergência da OMS, conforme estabelecido no RSI 2005, a Diretora Geral da OMS, Dra. Margaret Chan, elevou o nível de alerta da Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII) da fase 4 para fase 5. De acordo com a OMS, a fase 5 significa a ocorrência de disseminação do vírus entre humanos com infecção no nível comunitário em pelo menos dois países de uma mesma região da OMS (neste caso as Américas).

Desde 11 de junho, segundo a OMS, a pandemia passou à fase 6, ou seja, já havia disseminação da infecção entre humanos, no nível comunitário, ocorrendo em diferentes regiões do mundo. Esta situação cumpria o critério para definição de pandemia estabelecida no Regulamento Sanitário Internacional.

A origem deste vírus já vinha sendo detectada em casos isolados nos Estados Unidos, sem provocar epidemias até então, portanto não se trata de uma criação em laboratórios.
Todos os fatos que ocorrem no Brasil e no mundo são minuciosamente acompanhados por este Ministério, que vem se preparando para o enfrentamento de uma segunda onda pandêmica
desde 2009.

Anafilaxia, reação alérgica potencialmente fatal, é uma reação adversa pós-vacinação.


Anafilaxia é um evento raro que pode ocorrer com o uso de várias substâncias ingeridas ou introduzidas por via parenteral (muscular ou endovenosa) no corpo humano, incluindo alimentos, remedios, vacinas, entre outros. Se caracteriza por uma reação alérgica sistémica, severa e rápida a uma determinada substância, se apresentando com diminuição da pressão arterial, taquicardia e distúrbios gerais da circulação sanguínea, acompanhada ou não de edema de glote. Pessoas que são altamente alérgicas a gema de ovo não podem tomar vacinas que são produzidas a partir de gemas de ovos embrionários, como a vacina contra a Febre amarela, gripe comum e influenza H1N1. Os profissionais de saúde são capacitados para identificar essas pessoas altamente alérgicas no momento em que procuram um posto de vacinação.

Há evidências da síndrome de Guillain-Barré em muitas pessoas que tomaram a vacina nos outros países do mundo.


Não existe esta evidência nos países que já realizaram ou estão vacinando contra a influenza pandêmica. A síndrome de Guillain Barré é um quadro neurológico que tem etiologias diversas. Alguns países tem notificado a ocorrência de casos dessa Sindrome à OMS após a vacinação, entretanto, até o momento não foram relatados casos em que tenha sido estabelecida uma associação de causa e efeito entre o uso da vacina e a sua ocorrência.

Centenas de casos de paralisia dos nervos estão sendo associadas a essa vacina. Até médicos já disseram que não vão tomar.


Ver resposta acima

A vacina contém traços de neomicina.


Sim, a vacina produzida pelo Laboratório Sanofi Pasteur. A neomicina é um antibiótico indicado para infecção bacteriana provocada por estafilococos ou outros microorganismos susceptíveis a este princípio ativo.


A vacina que venderam para o Brasil é vacina encalhada.


Todas vacinas adquiridas pelo Brasil foram compradas diretamente dos laboratórios produtores e por meio do Fundo Rotatório da Organização Pan-Americana da Saúde – Opas/OMS. Em nenhum momento, o país comprou ou recebeu doação de outro país. As negociações de aquisição de imunobiológicos contra H1N1 foram realizadas em novembro de 2009, quando não havia ainda aumento da oferta da vacina por baixa utilização especialmente nos países da Europa e Asia.


Há evidências de má formação fetal em gestantes que tomaram a vacina.


A vacina contra o vírus influenza pandêmico (H1N1) 2009 é segura e indicada para a gestante em qualquer idade gestacional. Na vacinação realizada no hemisfério norte não houve nenhum registro de má formação fetal relacionada a vacina. Esta indicação foi ratificada pela Federação Brasileira de Associações de Ginecologia e Obstetrícia - Febrasgo. Até o momento, não há relato de ocorrência de nenhum prejuízo sequer para a mãe e/ou para o feto.

http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/nota_de_esclarecimentos_de_boatos_ms_24_03.pdf