domingo, 19 de julho de 2009

Deixando Cusco


Dia 06/07, nossa última manhã em Cusco... Gostei muito daquela cidade. Não sei o porquê, mas me lembrou Canoa Quebrada, no Ceará. Talvez fosse pela questão da massa de turistas e pelo fato de a cidade viver exclusivamente disso. Bares e restaurantes com os mais variados temas e aquela sensação de poder andar pelas ruas, a qualquer hora, sem medo. Aquela arquitetura colonial brindando os olhos dos transeuntes, as ruínas dos incas, o calor do povo atenuando as baixas temperaturas... Definitivamente, sinto falta de Cusco. Acordamos, tomamos café e fizemos o check out, embora tenhamos deixado nossa bagagem guardada no Carlos V. Fomos a um cybercafé, depois, decidimos caminhar um pouco até que chegasse a hora do almoço. Incrível como os peruanos adoram carne e em pedaços enormes. Continuei com o pacto de ser carnívora mas me arrependi quando vi o tamanho da chuleta. A melhor parte do meu almoço foi a banana split. A Danielle e o David gostam de carne, porém, também se admiraram com o tamanho do que era um "plato personal". Passamos um tempinho no restaurante que tinha uma ótima vista para a Plaza de Armas. Sabíamos que teríamos de nos entreter pelo centro de Cusco até as 17:00, quando seria a hora de pegar as coisas no Carlos V e ir à garagem da Cruz del Sur, pegar o ônibus para Lima. Bateu uma tristeza por deixar um lugar tão aconchegante. Acho que é opinião geral que o pessoal do Carlos V nos tratou bem demais. Sem falar que a estrutura, por si só, já gera um ótimo conceito. Lembro, como se fosse hoje, a forma como fiz rir à encarregada da tarde/noite de lá, pedindo desconto, assim que chegamos. Era hora de deixar Cusco e pensar que a capital do Peru seria o próximo e último lugar a visitar, o que aumentava ainda mais a tristeza da gente. Assim, pedimos que nos chamassem um táxi para irmos até a Cruz del Sur, como a derradeira gentileza. Quando chegamos lá, tivemos de trocar os nossos boletos da internet por outros. E isso nos estressou demais, uma vez que a única atendente era uma lesa antipática e só faltava meia hora para a partida. Feito isso, hora de embarcar. Revistaram nossas coisas com detector de metal e a comissária me ajudou a subir com a minha bagagem de mão. Passados uns minutos, entra o guarda do detector com uma câmera na mão, nos obrigando a sorrir. Ainda fiz uma brincadeirinha, falando "derecho de imagen negado", mas não teve jeito. O cara só se aquietou quando eu olhei pra câmera. O ônibus partiu e Cusco foi ficando para trás... Saudades.


1 comentários:

Unknown disse...

linda paisagem mesmo!