domingo, 11 de outubro de 2009

De saída para Recife

Acordamos às 05:00h do dia 08 de outubro, a fim de nos arrumarmos e esperarmos o taxista que nos levaria de Mossoró a Natal-RN. O dito homem só veio passar aqui depois das 07:00h e, como ele tinha mais um passageiro (e chato, diga-se de passagem) o qual nós esperamos um bom tempo, saímos, efetivamente, às 08:00h, de Mossoró. De fato, se não for contraproducente (mais caro e mais tempo), compensa deixar de ir a Fortaleza (perfeita!) e se contentar com o Aeroporto Augusto Severo, de Natal (dá pro gasto). A maior vantagem de todas é a estrada. Muito bem cuidada e, por esses dia, já a estavam "recauchutando". Outro ponto, é o tamanho do aeroporto que, de tão pequeno, não dá trabalho nenhum para localizar guichê de companhia, muito menos portões e salas de embarque. Ah, um ponto a mais pelas ótimas espreguiçadeiras (façamos justiça). O detalhe de termos de esperar um bom tempo com interdições parciais da estrada, ter de acordar cedíssimo quando se tem insônia e ainda ter de perder um tempão por causa da criatura que insistiu em gastar tempo demais comendo numa lanchonete de beira de estrada causaram em mim um mau humor quase fulminante. Foi aí que percebi que um dia a mais em Mossoró e eu teria feito a profecia Maya acontecer à força. Porque, quando você não vê mais razões para permanecer onde está e tudo o que deseja é deixar tudo para trás e você não pode, tem, pelo menos, de fingir que dá para sair pelo meio do mundo sem outro compromisso a não ser a sua própria liberdade, ainda que por uns dias. Embora não sendo tão longe, esta viagem tem sido um bálsamo, por tudo o que tem acontecido. E, de uma forma divina, tudo tem dado certo. Aqui, em Recife, posso escolher desde sinagoga a Bienal, jogo do Palmeiras, praias com e sem tubarões etc...

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